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Blog da Arco Informática

04 de Maio de 2016 - 08h26

Zuckerberg diz que bloqueio do WhatsApp é 'assustador' e cria mobilização

CEO do Facebook alega que a situação é muito assustadora em uma democracia

Reprodução
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Depois de mais de 24 horas sem funcionar plenamente no Brasil por conta de uma polêmica determinação judicial, o WhatsApp voltou a ser liberado no território nacional graças a um desembargador sergipano. Agora, o dono do Facebook e do app de mensagens, Mark Zuckerberg, fez um pronunciamento por meio de seu perfil na rede social, alegando que a situação é “muito assustadora em uma democracia” e incentivando a mobilização dos usuários.

“O WhatsApp já está disponível de novo no Brasil! Vocês se expressaram e suas vozes foram ouvidas. Quero agradecer a nossa comunidade por nos ajudar a resolver essa situação. Contudo, a ideia de que todos os brasileiros possam ter seu direito à liberdade de comunicação negado desta forma é muito assustadora em uma democracia”, afirmou Zuckerberg.

“Você e seus amigos podem ajudar a garantir que isso nunca mais aconteça e eu espero que vocês se envolvam. Amanhã [quarta-feira, dia 4], às 18h, em Brasília, a recém-formada Frente Parlamentar pela Internet Livre vai promover um evento que apresentará projetos de lei para evitar o bloqueio de serviços de internet como o WhatsApp. Se você é brasileiro e apoia o WhatsApp, eu quero incentivá-lo a expressar sua opinião”, acrescentou.

Mobilização

Zuckerberg recomendou ainda que os usuários compartilhem a causa por meio de uma petição e pediu que marquem seu comparecimento na mobilização citada acima. Mais detalhes podem ser encontrados na página do evento no Facebook. O criador da rede social usou as hashtags #ConectaBrasil e # ConecteoMundo para marcar sua postagem.

“O maior impacto que você pode causar é indo ao Congresso às 18h, e também participando da discussão sobre a importância de conectar as pessoas. Os brasileiros estão entre os líderes na tarefa de conectar o mundo e criar uma internet aberta há muitos anos. Eu espero que vocês expressem sua opinião e exijam mudanças”, concluiu Zuckerberg.


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