Nesse período de pandemia, transportar produtos com o mínimo de contato humano se tornou um objetivo traçado por lojistas e varejistas, buscando minimizar o risco de infecção para funcionários e clientes.
A necessidade de automação é intensa principalmente no Japão, onde a falta de mão de obra já pressionava empresas a encontrarem maneiras de operar seus negócios com capacidade reduzida.
No total, o mercado de sistemas de logística de próxima geração no Japão deve dobrar para 651 bilhões de ienes (US$ 6 bilhões) entre 2018 e 2025, de acordo com a empresa de pesquisa Fuji Keizai.
“A demanda por sistemas sem humanos continuará crescendo”, disse por e-mail Masafumi Okamoto, gerente de de um varejo, com sede em Osaka. Mais famílias estão recorrendo ao comércio eletrônico para comprar bens de uso doméstico, e a fabricante está recebendo mais consultas por seus equipamentos automatizados, disse.
A Mujin, uma empresa que fabrica controladores de robôs industriais, disse que há interesse crescente por suas soluções. A automação logística agora é vista como uma maneira de se preparar para emergências, disse a porta-voz da empresa, Yuzuki Ishihara.
Fonte: E-Commerce BrasilDisponivel em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/japao-estuda-produtos-sem-contato-humano/